quinta-feira, 12 de maio de 2016

REDAÇÃO TIPOS DE ARGUMENTOS 9º ANO (12.05.2016)

OBSERVAÇÕES: LEIA O TEXTO E DESTAQUE OS PONTOS PRINCIPAIS PARA UM DEBATE NA PRÓXIMA AULA DE REDAÇÃO (SEGUNDA DIA 16.05.2016), NÕ ESQUECER O CADERNO DE REDAÇÃO VALERÁ NOTA PARA PROVA.



TIPOS ARGUMENTOS

A base de uma dissertação é a fundamentação de seu ponto de vista, sua opinião sobre o assunto. Para tanto, deve-se atentar para as relações :

     - Argumento de autoridade : citar uma opinião de uma autoridade que tem prestígio e crédito com relação ao assunto que está sendo tratado também é um tipo de argumento que dificilmente pode ser refutado. A citação pode auxiliar e deixar consistente a tese.
Observação a frase citada deve vir entre aspas.
Exemplo : 
                 “Uma câmera na mão e uma ideia na cabeça” 
   
- Argumento baseado no senso comum : basear-se no senso comum também pode ser uma estratégia argumentativa bem sucedida. Proposições do tipo não se faz um grande país sem investimentos em educação, a destruição de meio ambiente causará sérios problemas às gerações futuras são tidas pela sociedade como verdadeiras. Por outro lado, deve-se tomar cuidado com opiniões sem validade científica, preconceituosas, etnocêntricas.

Exemplo:
                Deus é brasileiro;
                Ninguém trabalha na Bahia;
                Na primeira vez o mundo acabou em água; na próxima, acabará em fogo;
                O amor é a solução para todos os problemas.
- Argumento com base no raciocínio lógico: podem-se derivar novas proposições de argumentos já postulados na redação. Por outro lado, o argumento baseado em raciocínio lógico pode pôr a perder toda argumentação do texto se não for bem utilizado.

- Argumento por Causa e Consequência: para comprovar uma tese, você pode buscar as relações de causa (os motivos, os porquês) e de consequência (os efeitos). 
Observe:  Algumas expressões indicadoras de causa e consequência
  • causa : por causa de, graças a, em virtude de, em vista de, devido a, por motivo de
  • consequência : consequentemente, em decorrência, como resultado, efeito de.

  Algumas expressões que podem ser usadas para abordar temas com divergência de opiniões: em contrapartida, se por um lado... / por outro... , xxx é um fenômeno ambíguo, enquanto uns afirmam... / outros dizem que...
Exemplo:
   Ao se desesperar num questionamento em São Paulo, daqueles em que o automóvel não se move nem quando o sinal está verde, o indivíduo deve saber que, por trás de sua irritação crônica e cotidiana, está uma monumental ignorância histórica.
São Paulo só chegou a esse caos porque um seleto grupo de dirigentes decidiu, no início do século, que não deveríamos ter metrô. Como cresce dia a dia o número de veículos, a tendência é piorar ainda mais o congestionamento – o que leva técnicos a preverem como inevitável a implantação de perigos. (Adaptado de Folha de S. Paulo. 01/10/2000)

-Argumento de Provas Concretas ou Princípio: ao utilizarmos os argumentos fundamentado em provas concretas, buscamos evidenciar nossa tese por meio de informações concretas, extraídas da realidade. Podem ser usados dados estatísticos ou falsos ou fatos notórios.
Exemplo:
               São expedientes bem eficientes, pois, diante de fatos, não há o que questionar...
               No caso do Brasil, homicídios estão assumindo uma dimensão terrivelmente grave;
               De acordo com os mais recentes dados divulgados pelo IBGE, sua taxa mais que dobrou ao    longo      dos últimos 20 anos, tendo chegado à absurda cifra anual de 27 por mil habitantes. Entre homens jovens (de 15 a 24 anos), o índice sobe a incríveis 95,6 por mil habitantes. (Folha de S. Paulo. 14/04/2004).

-Argumento de Exemplificação ou Ilustração: a exemplificação consiste no relato de um pequeno fato (real ou fictício).Esse recurso argumentativo é amplamente usado quando a tese defendida é muito teórica e carece de esclarecimentos com mais dados concretos. 

Exemplo:
                
                Conviver e condescender com a corrupção não é, contudo, praticá-la, como queria um líder empresarial que assegurava sermos todos corruptos.
               Somos mesmo?
                 Um rápido olhar sobre nossas práticas cotidianas registra a amplitude e a profundidade da corrupção, em várias intensidades.
                 Há a pequena corrupção, cotidiana e muito difundida. É, por exemplo, a da secretária da repartição pública que engorda seu salário datilografando trabalhos “para fora”, utilizando máquina, papel e tempo que deveriam servir à instituição. Os chefes justificam esses pequenos desvios com a alegação de que os salários públicos são baixos. Assim, estabelece-se um pacto: o chefe não luta por melhores salários de seus funcionários, enquanto estes, por sua vez, não “funcionam”. O outro exemplo é o do policial que entra na padaria do bairro em que faz ronda e toma de graça um café com coxinha. Em troca, garante proteção extra ao estabelecimento comercial, o que inclui , eventualmente, a liquidação física de algum ladrão pé-de-chinelo.

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